Compositor: Massimo Bubola
É como uma cascata, o uivo de um Deus distante
É um homem adormecido que chora desesperado
É como um vilarejo que queima o seu Maio
E descobre que a prata não era a sua coragem
E assim toda a névoa cobriu as minhas mãos
E eu não escolhi golpear os imortais
E assim toda a floresta afastou-se das ondas
E com os olhos espremidos não sentia as suas sombras
E deixarei o mar secar a minha respiração
E esperarei que o vento reencontre a minha respiração
Consumi o céu à fúria de nos olhar dentro
Consumi o céu à fúria de nos olhar dentro
E maio respirava e maio queria morrer
O pranto não bastou para fazê-lo permanecer
O pranto não bastou para fazê-lo permanecer
Banhadas mais do que todas eram duas pequenas prostitutas
Nunca me confessaram a quem se tinham vendido
Nunca me disseram a quem se tinham vendido
No fio dos pensamentos saltavam as ilusões
E te fazes ir em direção a uma loucura serena
É um rio de mentiras ou um momento de tédio
Durou assim tanto ou pouco uma palavra só
Durou assim tanto ou pouco uma palavra só